quinta-feira, dezembro 24, 2009

Um Obrigado ás minhas tias.....

Os pais do Bebé Rosa (Martim), querem agradecer ás "tias" da Neonatologia, todo o carinho e amor que deram ao nosso filho nos primeiros dias de vida.
Apesar de o Martim ter sido um prematuro "grande", sem o vosso apoio, compreensão e carinho, teria sido bem mais difícil gerir todo o misto de sentimentos que vivemos durante o internamento do nosso bebé.
Agora já com 1 mês e 5 dias de vida, temos connosco um bebé "crescido" e lindo, tal como podem constatar.
 
Jamais esqueceremos o que fizeram pelo nosso filhote.
Desejamos a toda a Unidade de Neonatologia um Santo Natal, com muita Saúde e Amor.
 
Obrigada por tudo
 
Marisa Rosa, Tiago Cunha Porto
 

domingo, dezembro 13, 2009

obrigada tias............

Os pais da bebé Inês Pacheco Barrocas, vêm por este meio agradecer tudo o que fizeram pela nossa princesa e por nós.

Não há palavras que definam e que consigam descrever todo o profissionalismo, dedicação, humanismo e apoio que nos deram e que sentimos que dão a todos que passam por ai.

Estamos fragilizados não conseguimos expressar tudo o que de bom nos fizeram.

O Nosso Anjinho de certeza que nos protege a todos

obrigado por tudo


Ana Luisa Pacheco e Belchior Barrocas



Aniversário Martim /Bébé Elisabete 7/12/2004


Venho desta forma partilhar a minha actual felicidade junto da minha FAMILIA!!!!!!!!!!!

Graças a todos Vós é possível estar aqui junto dos meus Pais e Mana a viver momentos de muita alegria, pois amanhã vou fazer 5 ANOS!!!!!!!!!!!!!

Mais uma vez quero agradecer todos o vosso esforço e empenho que me ajudaram a ser feliz a mim e a todos os que gostam de mim.

Assim sendo ,envio fotos em anexo para vos ilustrar a minha felicidade!!!!!

Já agora aproveito para vos dizer que o meu herói preferido é o Homem-Aranha.........

Muito Obrigado,

Desejo-vos um Feliz Natal e um Bom Ano Novo!!!!

Bjs e Abraços,

Martim Fonseca

P.S: espero os visitar em breve para agradecer a vossa ajuda no "inicio" da minha VIDA.....





quinta-feira, novembro 19, 2009



“Existem duas maneiras de vivermos a nossa vida: uma é pensarmos que não existem
milagres, outra é pensarmos que tudo é fruto de um milagre!”
(Albert Einstein, que foi prematuro)

Sempre desejámos ser Pais e foi com grande alegria que, no dia 18 de Fevereiro de 2009, soubemos que íamos ser Pais de uma menina, a Maria Leonor. Podemos dizer que o (pouco) período de gravidez foi vivido com grande emoção e ansiedade de conhecermos a nossa pequenina.
Até ao dia 16 de Março, nada faria prever que o nascimento da nossa filha estaria para breve e, muito menos sonhávamos, que ele viesse a fazer parte das estatísticas que pautam sobre o nascimento dos grandes prematuros que nascem com extremo baixo peso. Na madrugada do dia 16 de Março, a Maria Leonor deu os primeiros sinais de que queria nascer (muito tempo antes!). Dirigimo-nos à CUF, hospital onde era seguida nas consultas de obstetrícia, mas ao depararem-se com o inevitável nascimento prematuro da nossa bebé, decidiram transferir-nos para o Hospital de Santa Maria.
Posso dizer que fui acompanhada por uma equipa fantástica que, desde o primeiro minuto, me transmitiu muita segurança, o que permitiu que me mantivesse calma. A data do parto estava prevista para o dia 26 de Junho de 2009 mas, no dia 16 de Março às 22h10, com apenas 25 semanas, nasceu a Maria Leonor com 822 grs e 32 cm.

Após o nascimento, todos os pais esperam poder levar o seu filho para casa e, com um nascimento tão prematuro, vemo-nos confrontados com uma realidade inimaginável, completamente desconhecida, o internamento prolongado de um bebé, e todos os cuidados a ele inerentes, sem que para isso estivéssemos minimamente preparados.

A primeira visita à Unidade de Cuidados Intensivos é, sem dúvida vivida com um misto de sensações: medo, frustração e angústia. Encontrámos a nossa pequena Leonor numa incubadora, alimentada por uma sonda,  monitorizada a aparelhos totalmente desconhecidos e que emitiam insistentemente sons que nos alarmavam, pois nem de longe os conseguíamos decifrar.

O bebé com que sempre sonhámos estava ali, à nossa frente, absolutamente dependente de máquinas, de pessoas especializadas, e de nós, para poder sobreviver. Mentiria se dissesse que a Leonor era o bebé que imaginava mas gostei dela no primeiro minuto. Apesar do seu aspecto frágil e indefeso, o seu pequeno corpo era desproporcional à força com que abraçou o mundo, o que mais tarde se revelou fundamental para a sua boa recuperação.

Aquele mundo era completamente diferente do nosso. Bebés que lutavam pela vida, conquistando cada minuto que passava com uma força cada vez maior, deixando para trás os obstáculos que se opunham à sua recuperação.

Ao olhar para a Maria Leonor pela primeira vez, não chorei! Aliás, ao vê-la ali, entubada, disse para mim mesma: Deus quis assim! Quis que ela nascesse. Ela nasceu e não desistiu, logo, se ela não o fez, porque seríamos nós a fazê-lo. Ninguém mais do que ela, que vivia aquela cena como personagem principal, estaria a sofrer mais, logo, se ela sofria no corpo as consequências da sua prematuridade, quem era eu para me queixar? Se a Leonor lutava, quem éramos nós para desistirmos. Só teríamos de lutar com ela e, assim foi desde o primeiro minuto.
Os dias, as horas, os minutos e por vezes os segundo que se seguiram não foram fáceis. Tudo era uma incógnita. Quando questionávamos sobre o seu estado, tentavam sossegar-nos mas sem nos transportarem para um mundo ilusório. Sempre foram muito realistas dizendo-nos que teríamos de viver um dia de cada vez, mas posso dizer que não era um dia, mas sim uma hora, um minuto e até mesmo um segundo de cada vez. A Maria Leonor baixou de peso até aos 524 grs, e só voltou a recuperar o peso com que nasceu quando completou um mês de vida.
O facto da nossa bebé ser considerada uma grande prematura com extremo baixo peso à nascença, trouxe-lhe as normais complicações inerentes à sua condição (hemorragia intraventricular, transfusões, retinopatia da prematuridade e problemas cardíacos), mas revelou ser uma bebé com muita força e mostrou a todos nós que venceu uma luta e recuperou sem complicações de força maior.

Desde o primeiro dia, sempre nos disseram que a nossa presença e principalmente o nosso contacto físico eram muito importantes. Era fundamental que sentisse que era amada, que sentisse a presença dos pais, e que sentisse que eles lutavam por ela. Que lutavam com ela.
Posso confessar que inicialmente não foi o facto de me incutirem esta responsabilidade que me aproximou mais da minha bebé, mas sim o facto de a amar muito e de acreditar nela. Mas, com o passar dos dias, pude perceber o quão importante era a nossa presença, o nosso contacto físico, a nossa voz, e a nossa energia positiva para a sua rápida recuperação, e a dada altura, já sem qualquer apoio para respirar apenas esperava aumentar de peso para que pudesse vir para casa.

No período em que a Leonor esteve internada, conheci pessoas extraordinárias, com histórias de vida tão diferentes da minha mas que a própria vida se encarregou de as cruzar no meu caminho, no mesmo espaço, na mesma altura, numa condição semelhante.
Posso dizer que se vincaram laços de amizade que perduram e vão perdurar e que se revelaram tão (ou mais) fortes que aqueles que nos acompanham desde a infância.
Cada minuto que passava, apesar da minha bebé estar bem, se outro bebé não estava, nós partilhávamos das mesmas tristezas, dos mesmos receios e das mesmas angústias. E lá estávamos para dar força às suas famílias e, por sua vez, aos bebés.
Também a reunião mensal com os pais de bebés internados, ajudava a partilharmos a nossa histórias e tudo o que nos assustava, bem como a colocarmos questões sobre procedimentos internos e até mesmo tratamentos e desenvolvimento dos nossos bebés. Contribuíam para nos aproximarmos um pouco mais uns dos outros e apoiarmo-nos mutuamente.

O cenário de uma Unidade de Cuidados Intensivos de Recém-Nascidos não é de todo o mais agradável, a quantidade de fios, sondas, monitores e alarmes é impressionante mas, com toda a dedicação, carinho e profissionalismo que os médicos, enfermeiras e auxiliares cuidam dos bebés, é deveras reconfortante, pois sabemos que não poderiam estar em melhores mãos.
Com esta experiência de 86 dias, podemos perceber a grandeza de cada minuto da vida, ou até mesmo de cada segundo, para aqueles que apesar de tão pequeninos lutam com uma força para abraçar o mundo que os pôs à prova logo à nascença.
Agradecemos de forma muito especial a todo o pessoal da Neonatologia do Hospital de Santa Maria, pois para se trabalhar num sítio destes tem de se ter um dom muito especial. Para além de cuidarem dos bebés, também cuidam dos seus pais, dos seus receios, das suas angústias e das suas ansiedades. Desde o primeiro minuto sempre acreditaram e nunca desistiram da nossa filha.
Os médicos e as enfermeiras que conheci são de uma dedicação extrema e, apesar de acabarmos por nos aproximarmos mais de umas dos que de outras, é inevitável testemunhar o amor, o carinho, a dedicação e o profissionalismo com que todas assistiam cada bebé.

Agradecemos também às também às auxiliares que tinham sempre alguma coisa para nos dizer e muitas das vezes nos fizeram rir em momentos muito difíceis.
Obrigada também a ti Maria Leonor, por teres nascido, por teres lutado, por nunca teres desistido, por teres sido tão forte e, principalmente por fazeres de nós uns pais prematuros tão felizes e orgulhosos de ti. Estás cá de pequeno corpo mas de grande alma.

Maria Leonor, uma pequena grande mulher.

segunda-feira, outubro 19, 2009

Meia Maratona - Pais Madalena

Confesso que quando o despertador tocou naquele domingo, às 6:20h, eu pensei: "se calhar isto não foi uma boa ideia...". Estava a referir-me à participação na Mini-Maratona de Portugal, que teve lugar no passado dia 4 de Outubro.

Embora eu e a minha mulher sejamos praticantes de desporto, nunca tínhamos participado numa prova de atletismo. Conhecia a Mini-Maratona e nunca me senti suficientemente motivado para me inscrever. Porquê agora? A resposta é simples mas obriga-nos a recuar alguns meses atrás, ao início de Dezembro de 2008.

Eu e a minha mulher vivíamos com a normal ansiedade (e felicidade) a nossa primeira gravidez. Sabíamos que era uma menina e já tínhamos escolhido o seu nome - ia chamar-se Madalena. O nascimento estava previsto para meados de Março de 2009 mas as previsões nem sempre se concretizam. A Madalena nasceu no dia 2 de Dezembro de 2008, com 25 semanas de vida e com o peso de 537g.

A interrupção da gravidez da nossa filha foi uma ruptura no curso normal das nossas vidas. Sei que os pais que já passaram por semelhante experiência compreendem o que quero dizer. Durante os mais de 3 meses (106 dias) que a Madalena esteve aos cuidados da UCERN as nossas vidas estiverem suspensas à espera que ela "nascesse". Durante esse período em que fomos pais antes do tempo, a Madalena teve inúmeras mães, diversos pais, uma imensidão de tias, toda uma família que cuidou dela diariamente, sem repouso, e que pode orgulhar-se de ter salvo a Madalena, que tanto queria viver!

Foi com emoção que soubemos que a Madalena tinha sido escolhida como representante de todos os bebés da UCERN, através de uma foto estampada nas T-shirts da Mini-Maratona de 2009. O convite da Enf.ª Graça Roldão para a nossa participação foi irrecusável. A experiência foi fantástica e inesquecível. Recomendo-a a todos os pais que também passaram pela UCERN e tiveram as suas vidas suspensas, diariamente à espera que o dia de amanhã seja melhor do que o de hoje.

Obrigado a todos! Para o ano estaremos na ponte, a participar outra vez. Quem sabe... já com a Madalena a acompanhar-nos... :-)

Os Pais orgulhosos, Jorge e Ana


sábado, outubro 10, 2009

Crónica da 4ª Mini/Meia Maratona

4ª  MINI/MEIA MARATONA UNIDADE DE NEONATOLOGIA

HOSPITAL DE SANTA MARIA

4 de Outubro de 2009

Ponte Vasco da Gama




Neste 4º ano de participação da Unidade de Neonatologia do Hospital de Santa Maria, na Mini/Meia Maratona de Portugal, e apesar de uma Equipa mais pequena (inscrevemos 175 atletas, dos quais 19 crianças e 29 atletas na Meia Maratona) conseguimos mais uma vez, realizar plenamente os nossos objectivos!

A participação de menos atletas, deveu-se em parte ao fim-de-semana alargado em que muitos aproveitaram para fazer umas curtas férias e por isso, não estiveram em Lisboa e também, a algum receio pela Gripe A…

Como sempre, começamos a reunir cedo, junto à Gare do Oriente, e pouco a pouco, lá iam surgindo os atletas vestidos com a t-shirt (verde-lima) da Unidade de Neonatologia e que este ano, teve como sua representante na fotografia, a Madalena que nasceu com 25 semanas de gestação e com 537 gramas. Deixem-me dizer que ela está hoje, nos seus 10 meses, uma miúda giríssima, com uma energia e alegria imensa, que nos fazem a todos, ter um imenso orgulho por Ela e pelos seus Pais, que são também uns vencedores…

Como habitualmente, entre rostos conhecidos outros surgiram pela 1ª vez na nossa Equipa e ainda bem que assim é, pois queremos que ela cresça e se renove todos os anos. Aproveitamos para pôr conversas em dia e para conhecer melhor aqueles que agora chegaram …

O tempo estava um pouco cinzento, com muita neblina mas a temperatura, estava amena o que nestas coisas de corridas e caminhadas, até ajuda.

Depois da foto da Equipa (pena que alguns tenham chegado um “nadinha” atrasados e não ficaram) rumamos de autocarro para a PARTIDA.
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Este ano, estava também inscrita na Meia Maratona, mas a fraca condição física, não me permitia ir além dos 8 Kms da Mini Maratona e por isso, fui com o objectivo de curtir ao máximo a paisagem, o ambiente e aproveitar para fazer também, a reportagem fotográfica.

E foi num ritmo de “quase” caminhada que percorri mais uma vez, a Ponte Vasco da Gama, acompanhada pela Joana Saldanha e aqui e acolá, ultrapassando uns colegas da Mini e fazendo umas fotos. 




Terminámos com sol e com uma temperatura bastante agradável, e à nossa espera na Meta, estava a Família Silva (os Papás e os trigémeos Filipa, Miguel e Martim) que sempre nos acompanham nestas actividades extra-hospitalares. Foi muito bom, encontrar rostos conhecidos a apoiar-nos!






Fiquei ainda por ali, junto à Meta, e foram chegando alguns atletas, ilustres representantes desta Equipa, bem dispostos e com energia que permitiria decerto, ainda fazer mais uns tantos quilómetros por esta causa… A foto final, ilustra estas palavras!



Este ano, tivemos como habitualmente, o patrocínio de várias empresas: Angelini, GlaxoSmithKline, Sanofi Pasteur MSD, Dermoteca, Abbott, Vygon, Partner Solutions, Pulmocor e ainda um donativo da Família Silva, para além do desconto nas inscrições, feito pela Maratona Clube de Portugal. A todos eles, o nosso Muito Obrigado e desejamos contar com o seu apoio, no próximo ano.
Conseguimos, através dos patrocínios e das inscrições, angariar 4.040 € com os quais iremos adquirir equipamento necessário para a Unidade de Neonatologia. Aliás, já este ano, adquirimos um equipamento que permite fazer a administração de oxigénio de uma forma controlada, a bebés que necessitam desta terapêutica, e que é uma mais valia para o seu tratamento.
Aos Atletas, que são afinal o “motor” que nos permite levar à META esta iniciativa, é nosso desejo que tenha sido uma manhã bem agradável, desportiva na medida de cada um, e sobretudo, solidária para com a nossa Unidade de Neonatologia.
Contamos convosco no próximo ano!

Graça Roldão



terça-feira, setembro 29, 2009

Mini/Meia Maratona - Unidade Neonatologia




MINI/MEIA MARATONA DE PORTUGAL - 4 DE OUTUBRO - 10,30 Horas UNIDADE DE NEONATOLOGIA DO HOSPITAL DE SANTA MARIA


Caros ATLETAS,


Os materiais para a Corrida podem ser levantados a partir de dia 1 de Outubro (5ª feira) até à véspera da Corrida,  na Unidade de Neonatologia do Hospital de Santa Maria (para quem não conhece, devem entrar pela Urgência de Pediatria – nas traseiras do Hospital circulando pela direita do mesmo - subir até ao Piso 7 pelo elevador nº 5, e no Piso 7 ao sair do elevador, encontram um corredor à esquerda e no final do mesmo, a Unidade de Neonatologia – Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais - e tocar à campainha). No caso de qualquer dúvida, podem telefonar para o 217805095 que é o telefone da Unidade.

No dia da Corrida, o ponto de encontro é entre a Gare do Oriente e o Centro Comercial Vasco da Gama, junto à Av. D. João II de onde vão partir os autocarros que nos levarão para cima da Ponte. Estaremos lá entre as 8 – 8,30 horas para também aproveitarmos para conviver e tirar umas fotos!

Com os melhores cumprimentos,


Graça Roldão


PS- Aconselho que façam o levantamento a partir das 16 horas pois antes, pode ser difícil de estacionar!

sábado, setembro 26, 2009

Dra. Maria Ofélia Guerreiro

Sobre si, Nuno Lobo Antunes diz no seu livro “(…) Ofélia Guerreiro, pediatra com uma missão, tantas vezes incompreendida como certeira, força e dedicação sem igual. Irada para com quem feria as suas convicções, exagerada na forma de as exprimir, verdadeira como já não se usa. Como diz o poeta Vinicius: Saravá!”

Graças à sua dedicação, força, convicções e espírito lutador tenho cá a minha Teresa!!

Obrigada e acredite que irei sempre dizer-lhe quem foi a Dra. Maria Ofélia Guerreiro!

quarta-feira, setembro 02, 2009

Bebé Borges

Olá tias,

No dia 18 de Agosto fiz aninhos, 5 anos.

Esta que é uma data minha e vossa só tem sentido quando partilhada com todas vós.

Por isso, aqui deixo uma fotografia do meu bolinho e de mim… claro!!!!

Beijinhos muito doces da vossa menina Teresinha (Bebé Borges)

domingo, agosto 23, 2009

Bebé Nunes (SARA)

Olá Boa tarde

Entrei Hoje pela primeira vez no v/ site da Internet e fiquei surpreendida com o v/ espírito de Equipa.

De facto durante todo o tempo que convivemos convosco (4 meses) tiveram sempre um gesto amigo e companheiro digno de uma equipa.

Queria a agradecer-vos a pessoa que hoje sou graças ao que apreendi na Neonatologia: “ viver um dia de cada vez”

Neste meu primeiro comentário agradeço à minha querida Dra. Ofélia todo o seu amor e dedicação, à Dra. Joana que salvou a minha filha quando ela estava a partir, ás tias da Neonatologia todo o carinho e protecção e a todos os médicos que prestaram a sua colaboração na recuperação da minha filhota.

E agora envio umas fotos da v/ bebé Nunes (SARA) – Hérnia Diafragmática agora já com 5 anitos. Vejam como esta crescida e linda. E é também graças a vocês uma criança muito feliz.

Bjinhos a todos

Da mãe da SARA


quarta-feira, agosto 12, 2009

Bebé Graça

Olá tias da UCERN,

É com muito amor e carinho que vós deixo as minhas fotografias.
Muito obrigada por terem contribuido para que no dia 28 Julho 2009 eu assoprasse a minha 1º velinha.
Um beijo muito grande para a enfermeira Filipa, enfermeiras Ana e enfermeiras Graça

Bebé Graça

domingo, julho 05, 2009

4ª CORRIDA EDP - LISBOA, A MULHER E A VIDA
31 de Maio de 2009



Este ano, nada faria prever que participaria na Corrida da Mulher ao lado daquelas que assumem na 1ª pessoa o papel dos que ajudam e defendem causas tão nobres como a Vida.

O convite para participar foi-me feito por uma pessoa que, segundo pude observar nos 84 dias de estadia no “Hotel UERN”, tem uma vida cheia de actividade desportiva, não se limitando apenas a vivê-la, como também a arrastar com ela, tantas outras quanto conseguir.

Perante o convite não hesitei, porque apesar de a minha bebé estar internada, não deixei de olhar para o dia de amanhã com a mesma fé, esperança e força de sempre, sabendo que, num futuro muito próximo também a pequena Leonor me acompanhará nestas “andanças”.

Desde o dia em que aceitei o convite que resolvi, também eu, angariar mais algumas participantes para aquela que seria a 4ª edição da Corrida da Mulher. As circunstâncias em que todas nos conhecemos não foram as mais agradáveis (e ainda mais no caso das mães de bebés internados), mesmo assim não deixámos de apoiar aquelas que lutaram, ou as que ainda lutam contra uma partida que a vidas lhes pregou – o cancro da mama.

No dia 31 de Maio, à hora combinada, lá estávamos nós. Lisboa vestiu-se de t-shirt roxa e boné cor-de-rosa e saiu para a rua para apoiar uma causa tão nobre.

Quando chegámos ao local combinado (Vela Latina), deparei-me com muitas mulheres que mostravam bem o nosso espírito solidário, prontas para caminhar à beira-rio, abraçando o desafio de apoiar numa manhã de bastante calor. Antes de nos dirigirmos para a meta, percurso que seria feito no autocarro da Carris, ainda podemos confraternizar um pouco com as restantes participantes e, ate mesmo, “forrar o estômago” com um pequeno-almoço que ajudaria na caminhada (foi o meu caso!).

Aproximando-se a hora da partida, dirigimo-nos para junto dos autocarros e tratámos de reunir o nosso grupo, e logo registámos o momento com o bater do flash. Assim que isso foi possível, subimos para o autocarro e “lá fomos nós”. Ainda antes da corrida começar, já se revelavam dentro do autocarro algumas atletas que se desdobravam em sorrisos para os flashes que teimavam em disparar.

A viagem foi consideravelmente curta e quando chegámos ao local da partida (em Santos, nas traseiras do restaurante “Kais”), o cenário era deslumbrante, a avenida estava literalmente vestida da cor da solidariedade: o roxo. Muito antes das 10 h, já muitas mulheres se tinham deslocado à partida para o aquecimento.


Enquanto não se deu o apito de partida, o entusiasmo, a dança, e a música, não deixaram arrefecer a vontade de começar a caminhar (e se houve pezinho de dança!), e também podemos ouvir a voz da Simone de Oliveira que viveu, em tempos, o cancro na 1ª pessoa e resolveu, após vencer esta luta, tornar-se uma voz de esperança para todas as mulheres, mostrando o quão importante é lutar sem nunca desistir.


Dado o tiro de partida, bastou caminhar como rosto erguido e de pé firme, em frente, mostrando em cada uma de nós a determinação da luta. Inicialmente houve alguma confusão e vimo-nos ultrapassadas pelas atletas que resolveram fazer o percurso a correr. A maior parte decidiu-se pelo passeio matinal. Num percurso agradável, muito próximo do rio, a festa fez-se ao som da música, das danças, cantorias e aplausos a todas aquelas que lutaram e lutam e, nunca viraram a cara à vida. Não podemos também nós, deixar de registar nas nossas máquinas fotográficas, alguns momentos que recordaremos mais tarde.

Até o sol quis participar na corrida. Vestiu-se de t-shirt roxa e boné cor-de-rosa e resolveu, também ele, inscrever-se na corrida e acompanhar todas as mulheres que abraçaram esta causa tão nobre.

Ao longo do percurso, pudemos pôr a conversa em dia, intervalando com uns “goles” de água fresca e ouvir as bandas que se encontravam em vários pontos. A caminhada fez-se bem e, rapidamente atravessámos a meta (junto à Torre de Belém), e recebemos a medalha que nos congratulou, com um ponto solidário, no meio de outros 14499 pontos.

Depois, no fim da caminhada, pudemos comer um belo geladinho, fresquinho, para refrescar e podermos continuar a sessão fotográfica e registar o nosso último momento em grupo, antes de dispersarmos cada um para o seu destino (mesmo assim não encontrámos algumas pessoas do nosso grupo).

No fim da corrida, separámo-nos. Eu voltei à UCERN para passar o dia com a minha bebé e algumas enfermeiras também voltaram à UCERN, para assumirem o turno da tarde.

Posso dizer que esta foi a 1ª de muitas Corridas da Mulher, em que vou participar. Adorei o onvívio, o exercício, alegria e principalmente ver no rosto de muitas mulheres o orgulho de Ser Mulher, ao abraçarmos uma causa tão nobre: a luta contra o cancro da mama.

O principal objectivo desta iniciativa era angariar fundos para a compra de aparelhos de rastreio do cancro da mama, mas não posso deixar de salientar que foi, sem dúvida, um bom momento desportivo, lúdico e solidário acima de tudo.

A todas as mulheres: Parabéns! Porque conseguiram estar à altura e, de uma forma saudável, contribuíram para ajudar esta causa e, espero vivamente que, no próximo ano, o número de participantes seja ultrapassado e que eu esteja de novo no grupinho.

Ana Marta Silva

10ª Meia Maratona de Portugal




Unidade de Neonatologia do Hospital de Santa Maria

www.ucern.blogspot.com

Dia 4 Outubro às 10.30 horas

Ponte Vasco da Gama

Desde 2006 que a Unidade de Neonatologia do Hospital de Santa Maria, tem participado na Meia/Mini-Maratona de Portugal com um grupo de profissionais de saúde, pais e algumas das crianças que passaram pela Unidade, familiares e amigos, com o objectivo de divulgar e sensibilizar para os problemas do recém-nascido doente e prematuros; promover o convívio e o espírito desportivo entre os participantes e, angariar alguns fundos para aquisição de equipamento para a Unidade. No ano passado, foram 368 atletas que vestiram a T-Shirt da Unidade de Neonatologia!

Este ano, também a Equipa da Unidade de Neonatologia participará nesta grande iniciativa desportiva. Temos já o patrocínio de algumas empresas e também do Maratona Clube de Portugal que nos faz um desconto nas inscrições.

A inscrição são 12 Euros, revertendo 6 Euros para a Unidade de Neonatologia (as crianças até aos 12 anos pagam só 6 euros). À semelhança do ano passado, temos ainda uma T-Shirt da Unidade para oferecer a cada participante.

Venha correr ou caminhar connosco, podendo fazer a sua inscrição (nome, data nascimento, morada, contacto telefónico, nº BI e NIF) até dia 2 de Setembro (para Mini- 8 Km ou Meia-Maratona- 21 Km) através dos e-mail:

groldao@sapo.pt (Graça Roldão)

joanasaldanha@sapo.pt (Joana Saldanha)

sábado, junho 20, 2009

Blog Ucineonatal

Bom dia, chamo-me nuno ribeiro e estou a frequentar uma pós graduação em enfermagem de cuidados intensivos neonatais. envio o blog da pós graduação para divulgação.

quarta-feira, abril 15, 2009

Bebé Borges (Teresinha)

Para todas as minhas tias da Ucern, desejo uma Páscoa Feliz, ainda que atrasada.
Com muito Amor e Carinho envio-vos umas fotografias.
Beijos para todas da vossa menina,
Bebé Borges (Teresinha)


Bebé Gonçalves

Tias queridas....

Estou a caminho dos quatro anos e um espertalhão que nem imaginam! Como se previa (palavras vossas) sou um valente e um apaixonado pela vida. Curiosamente os meus pais acham que a minha passagem pelo vosso "Hotel de 5*" foi uma daquelas partidas da vida, que me fez ser um menino com uma alegria imensa e com uma gratidão gigantesca pelo facto de existir. Apesar de pequenino todos os dias dou um sinal, um gesto, uma expressão que mostram o amor que tenho pela vida e por tudo o que me rodeia.....
Garantidamente que aquela sementinha que vocês plantaram dentro de mim se transformou numa árvore ainda pequenina mas com muitas folhinhas e com muitos passarinhos poisados nos meus ramos a cantar. A vossa sementinha chama-se amor e a minha árvore dá pelo nome de Vida. A todas voces quero agradecer todos os dias por isto! Obrigada

"(...)
- Há muitas maneiras de ter filhos: na barriga, no coração.
- Mãe, grávida no coração? O coração não tem filhos!
- Tem sim, e foi lá que tu nasceste, é lá que estás a crescer e é onde vais ficar. Para qualquer lado aonde vá, levo-te sempre no meu coração. "
in Grávida no coração


BEBÉ PIEDADE - FLOR

Olá a todos os pais que têm os seus bebés internados na UCERN, eu sou a Margarida “ Bebé Piedade,” nasci com 26 semanas e 816 grs no dia 26.02.08, estou aqui para vos dar força muita força, sei que não é fácil, para mim não foi, mas pensem e olhem para mim como um incentivo a viverem um dia de cada vez. Agradeço a todos as enfermeiras da UCERN que trataram de mim e que tiveram de ajudar a minha mãe, um beijinho muito especial para a enfermeira Fátima Sousa que me tratou como uma flor.


segunda-feira, março 30, 2009

Bebé João

olá tias da ucern!!!

já estou com 5 meses e 3 semanas (- 1 mês de maturidade) e 5, 750 kg! tenho passado bem e a minha mãe/pai também :) ela evita levar-me aí para me verem porque diz que tem medo da bicharada que posso apanhar e como já tive a minha dose... resolveu enviar umas fotos para verem como estou crescido :) e bem de saúde!

já comecei a comer papas, sopas e frutas. Não gosto muito das papas, prefiro a fruta e a sopas, de preferência com carninha :)

vou dando notícias!

um beijinho para a tia Filipa, tia Ana e uma tia com uma côr de cabelo diferente que falava com a minha mãe de madrugada quando ela ligava para saber notícias minhas...e todas as outras cujos nomes a minha mãe não se lembra mas voz, cara, e carinho com que sempre me trataram e a ela, jamais irá esquecer!!!

João