quinta-feira, dezembro 24, 2009
Um Obrigado ás minhas tias.....
domingo, dezembro 13, 2009
obrigada tias............
Aniversário Martim /Bébé Elisabete 7/12/2004
Graças a todos Vós é possível estar aqui junto dos meus Pais e Mana a viver momentos de muita alegria, pois amanhã vou fazer 5 ANOS!!!!!!!!!!!!!
Mais uma vez quero agradecer todos o vosso esforço e empenho que me ajudaram a ser feliz a mim e a todos os que gostam de mim.
Assim sendo ,envio fotos em anexo para vos ilustrar a minha felicidade!!!!!
Já agora aproveito para vos dizer que o meu herói preferido é o Homem-Aranha.........
Muito Obrigado,
Desejo-vos um Feliz Natal e um Bom Ano Novo!!!!
Bjs e Abraços,
Martim Fonseca
P.S: espero os visitar em breve para agradecer a vossa ajuda no "inicio" da minha VIDA.....
quinta-feira, novembro 19, 2009
milagres, outra é pensarmos que tudo é fruto de um milagre!”
(Albert Einstein, que foi prematuro)
Até ao dia 16 de Março, nada faria prever que o nascimento da nossa filha estaria para breve e, muito menos sonhávamos, que ele viesse a fazer parte das estatísticas que pautam sobre o nascimento dos grandes prematuros que nascem com extremo baixo peso. Na madrugada do dia 16 de Março, a Maria Leonor deu os primeiros sinais de que queria nascer (muito tempo antes!). Dirigimo-nos à CUF, hospital onde era seguida nas consultas de obstetrícia, mas ao depararem-se com o inevitável nascimento prematuro da nossa bebé, decidiram transferir-nos para o Hospital de Santa Maria.
Posso dizer que fui acompanhada por uma equipa fantástica que, desde o primeiro minuto, me transmitiu muita segurança, o que permitiu que me mantivesse calma. A data do parto estava prevista para o dia 26 de Junho de 2009 mas, no dia 16 de Março às 22h10, com apenas 25 semanas, nasceu a Maria Leonor com 822 grs e 32 cm.
Após o nascimento, todos os pais esperam poder levar o seu filho para casa e, com um nascimento tão prematuro, vemo-nos confrontados com uma realidade inimaginável, completamente desconhecida, o internamento prolongado de um bebé, e todos os cuidados a ele inerentes, sem que para isso estivéssemos minimamente preparados.
A primeira visita à Unidade de Cuidados Intensivos é, sem dúvida vivida com um misto de sensações: medo, frustração e angústia. Encontrámos a nossa pequena Leonor numa incubadora, alimentada por uma sonda, monitorizada a aparelhos totalmente desconhecidos e que emitiam insistentemente sons que nos alarmavam, pois nem de longe os conseguíamos decifrar.
O bebé com que sempre sonhámos estava ali, à nossa frente, absolutamente dependente de máquinas, de pessoas especializadas, e de nós, para poder sobreviver. Mentiria se dissesse que a Leonor era o bebé que imaginava mas gostei dela no primeiro minuto. Apesar do seu aspecto frágil e indefeso, o seu pequeno corpo era desproporcional à força com que abraçou o mundo, o que mais tarde se revelou fundamental para a sua boa recuperação.
Aquele mundo era completamente diferente do nosso. Bebés que lutavam pela vida, conquistando cada minuto que passava com uma força cada vez maior, deixando para trás os obstáculos que se opunham à sua recuperação.
Ao olhar para a Maria Leonor pela primeira vez, não chorei! Aliás, ao vê-la ali, entubada, disse para mim mesma: Deus quis assim! Quis que ela nascesse. Ela nasceu e não desistiu, logo, se ela não o fez, porque seríamos nós a fazê-lo. Ninguém mais do que ela, que vivia aquela cena como personagem principal, estaria a sofrer mais, logo, se ela sofria no corpo as consequências da sua prematuridade, quem era eu para me queixar? Se a Leonor lutava, quem éramos nós para desistirmos. Só teríamos de lutar com ela e, assim foi desde o primeiro minuto.
Os dias, as horas, os minutos e por vezes os segundo que se seguiram não foram fáceis. Tudo era uma incógnita. Quando questionávamos sobre o seu estado, tentavam sossegar-nos mas sem nos transportarem para um mundo ilusório. Sempre foram muito realistas dizendo-nos que teríamos de viver um dia de cada vez, mas posso dizer que não era um dia, mas sim uma hora, um minuto e até mesmo um segundo de cada vez. A Maria Leonor baixou de peso até aos 524 grs, e só voltou a recuperar o peso com que nasceu quando completou um mês de vida.
O facto da nossa bebé ser considerada uma grande prematura com extremo baixo peso à nascença, trouxe-lhe as normais complicações inerentes à sua condição (hemorragia intraventricular, transfusões, retinopatia da prematuridade e problemas cardíacos), mas revelou ser uma bebé com muita força e mostrou a todos nós que venceu uma luta e recuperou sem complicações de força maior.
Desde o primeiro dia, sempre nos disseram que a nossa presença e principalmente o nosso contacto físico eram muito importantes. Era fundamental que sentisse que era amada, que sentisse a presença dos pais, e que sentisse que eles lutavam por ela. Que lutavam com ela.
Posso confessar que inicialmente não foi o facto de me incutirem esta responsabilidade que me aproximou mais da minha bebé, mas sim o facto de a amar muito e de acreditar nela. Mas, com o passar dos dias, pude perceber o quão importante era a nossa presença, o nosso contacto físico, a nossa voz, e a nossa energia positiva para a sua rápida recuperação, e a dada altura, já sem qualquer apoio para respirar apenas esperava aumentar de peso para que pudesse vir para casa.
No período em que a Leonor esteve internada, conheci pessoas extraordinárias, com histórias de vida tão diferentes da minha mas que a própria vida se encarregou de as cruzar no meu caminho, no mesmo espaço, na mesma altura, numa condição semelhante.
Posso dizer que se vincaram laços de amizade que perduram e vão perdurar e que se revelaram tão (ou mais) fortes que aqueles que nos acompanham desde a infância.
Cada minuto que passava, apesar da minha bebé estar bem, se outro bebé não estava, nós partilhávamos das mesmas tristezas, dos mesmos receios e das mesmas angústias. E lá estávamos para dar força às suas famílias e, por sua vez, aos bebés.
Também a reunião mensal com os pais de bebés internados, ajudava a partilharmos a nossa histórias e tudo o que nos assustava, bem como a colocarmos questões sobre procedimentos internos e até mesmo tratamentos e desenvolvimento dos nossos bebés. Contribuíam para nos aproximarmos um pouco mais uns dos outros e apoiarmo-nos mutuamente.
O cenário de uma Unidade de Cuidados Intensivos de Recém-Nascidos não é de todo o mais agradável, a quantidade de fios, sondas, monitores e alarmes é impressionante mas, com toda a dedicação, carinho e profissionalismo que os médicos, enfermeiras e auxiliares cuidam dos bebés, é deveras reconfortante, pois sabemos que não poderiam estar em melhores mãos.
Com esta experiência de 86 dias, podemos perceber a grandeza de cada minuto da vida, ou até mesmo de cada segundo, para aqueles que apesar de tão pequeninos lutam com uma força para abraçar o mundo que os pôs à prova logo à nascença.
Agradecemos de forma muito especial a todo o pessoal da Neonatologia do Hospital de Santa Maria, pois para se trabalhar num sítio destes tem de se ter um dom muito especial. Para além de cuidarem dos bebés, também cuidam dos seus pais, dos seus receios, das suas angústias e das suas ansiedades. Desde o primeiro minuto sempre acreditaram e nunca desistiram da nossa filha.
Os médicos e as enfermeiras que conheci são de uma dedicação extrema e, apesar de acabarmos por nos aproximarmos mais de umas dos que de outras, é inevitável testemunhar o amor, o carinho, a dedicação e o profissionalismo com que todas assistiam cada bebé.
Agradecemos também às também às auxiliares que tinham sempre alguma coisa para nos dizer e muitas das vezes nos fizeram rir em momentos muito difíceis.
Maria Leonor, uma pequena grande mulher.
segunda-feira, outubro 19, 2009
Meia Maratona - Pais Madalena
Os Pais orgulhosos, Jorge e Ana
sábado, outubro 10, 2009
Crónica da 4ª Mini/Meia Maratona
Terminámos com sol e com uma temperatura bastante agradável, e à nossa espera na Meta, estava a Família Silva (os Papás e os trigémeos Filipa, Miguel e Martim) que sempre nos acompanham nestas actividades extra-hospitalares. Foi muito bom, encontrar rostos conhecidos a apoiar-nos!
terça-feira, setembro 29, 2009
Mini/Meia Maratona - Unidade Neonatologia
Caros ATLETAS,
sábado, setembro 26, 2009
Dra. Maria Ofélia Guerreiro
quarta-feira, setembro 02, 2009
Bebé Borges
Olá tias,
No dia 18 de Agosto fiz aninhos, 5 anos.
Esta que é uma data minha e vossa só tem sentido quando partilhada com todas vós.
Por isso, aqui deixo uma fotografia do meu bolinho e de mim… claro!!!!
Beijinhos muito doces da vossa menina Teresinha (Bebé Borges)
domingo, agosto 23, 2009
Bebé Nunes (SARA)
Entrei Hoje pela primeira vez no v/ site da Internet e fiquei surpreendida com o v/ espírito de Equipa.
De facto durante todo o tempo que convivemos convosco (4 meses) tiveram sempre um gesto amigo e companheiro digno de uma equipa.
Queria a agradecer-vos a pessoa que hoje sou graças ao que apreendi na Neonatologia: “ viver um dia de cada vez”
Neste meu primeiro comentário agradeço à minha querida Dra. Ofélia todo o seu amor e dedicação, à Dra. Joana que salvou a minha filha quando ela estava a partir, ás tias da Neonatologia todo o carinho e protecção e a todos os médicos que prestaram a sua colaboração na recuperação da minha filhota.
E agora envio umas fotos da v/ bebé Nunes (SARA) – Hérnia Diafragmática agora já com 5 anitos. Vejam como esta crescida e linda. E é também graças a vocês uma criança muito feliz.
Bjinhos a todos
Da mãe da SARA
quarta-feira, agosto 12, 2009
Bebé Graça
domingo, julho 05, 2009
O convite para participar foi-me feito por uma pessoa que, segundo pude observar nos 84 dias de estadia no “Hotel UERN”, tem uma vida cheia de actividade desportiva, não se limitando apenas a vivê-la, como também a arrastar com ela, tantas outras quanto conseguir.
Perante o convite não hesitei, porque apesar de a minha bebé estar internada, não deixei de olhar para o dia de amanhã com a mesma fé, esperança e força de sempre, sabendo que, num futuro muito próximo também a pequena Leonor me acompanhará nestas “andanças”.
Desde o dia em que aceitei o convite que resolvi, também eu, angariar mais algumas participantes para aquela que seria a 4ª edição da Corrida da Mulher. As circunstâncias em que todas nos conhecemos não foram as mais agradáveis (e ainda mais no caso das mães de bebés internados), mesmo assim não deixámos de apoiar aquelas que lutaram, ou as que ainda lutam contra uma partida que a vidas lhes pregou – o cancro da mama.
No dia 31 de Maio, à hora combinada, lá estávamos nós. Lisboa vestiu-se de t-shirt roxa e boné cor-de-rosa e saiu para a rua para apoiar uma causa tão nobre.
Quando chegámos ao local combinado (Vela Latina), deparei-me com muitas mulheres que mostravam bem o nosso espírito solidário, prontas para caminhar à beira-rio, abraçando o desafio de apoiar numa manhã de bastante calor. Antes de nos dirigirmos para a meta, percurso que seria feito no autocarro da Carris, ainda podemos confraternizar um pouco com as restantes participantes e, ate mesmo, “forrar o estômago” com um pequeno-almoço que ajudaria na caminhada (foi o meu caso!).
A viagem foi consideravelmente curta e quando chegámos ao local da partida (em Santos, nas traseiras do restaurante “Kais”), o cenário era deslumbrante, a avenida estava literalmente vestida da cor da solidariedade: o roxo. Muito antes das 10 h, já muitas mulheres se tinham deslocado à partida para o aquecimento.
Até o sol quis participar na corrida. Vestiu-se de t-shirt roxa e boné cor-de-rosa e resolveu, também ele, inscrever-se na corrida e acompanhar todas as mulheres que abraçaram esta causa tão nobre.
Ao longo do percurso, pudemos pôr a conversa em dia, intervalando com uns “goles” de água fresca e ouvir as bandas que se encontravam em vários pontos. A caminhada fez-se bem e, rapidamente atravessámos a meta (junto à Torre de Belém), e recebemos a medalha que nos congratulou, com um ponto solidário, no meio de outros 14499 pontos.
Depois, no fim da caminhada, pudemos comer um belo geladinho, fresquinho, para refrescar e podermos continuar a sessão fotográfica e registar o nosso último momento em grupo, antes de dispersarmos cada um para o seu destino (mesmo assim não encontrámos algumas pessoas do nosso grupo).
No fim da corrida, separámo-nos. Eu voltei à UCERN para passar o dia com a minha bebé e algumas enfermeiras também voltaram à UCERN, para assumirem o turno da tarde.
Posso dizer que esta foi a 1ª de muitas Corridas da Mulher, em que vou participar. Adorei o onvívio, o exercício, alegria e principalmente ver no rosto de muitas mulheres o orgulho de Ser Mulher, ao abraçarmos uma causa tão nobre: a luta contra o cancro da mama.
O principal objectivo desta iniciativa era angariar fundos para a compra de aparelhos de rastreio do cancro da mama, mas não posso deixar de salientar que foi, sem dúvida, um bom momento desportivo, lúdico e solidário acima de tudo.
A todas as mulheres: Parabéns! Porque conseguiram estar à altura e, de uma forma saudável, contribuíram para ajudar esta causa e, espero vivamente que, no próximo ano, o número de participantes seja ultrapassado e que eu esteja de novo no grupinho.
Ana Marta Silva
10ª Meia Maratona de Portugal
Desde 2006 que a Unidade de Neonatologia do Hospital de Santa Maria, tem participado na Meia/Mini-Maratona de Portugal com um grupo de profissionais de saúde, pais e algumas das crianças que passaram pela Unidade, familiares e amigos, com o objectivo de divulgar e sensibilizar para os problemas do recém-nascido doente e prematuros; promover o convívio e o espírito desportivo entre os participantes e, angariar alguns fundos para aquisição de equipamento para a Unidade. No ano passado, foram 368 atletas que vestiram a T-Shirt da Unidade de Neonatologia!
Este ano, também a Equipa da Unidade de Neonatologia participará nesta grande iniciativa desportiva. Temos já o patrocínio de algumas empresas e também do Maratona Clube de Portugal que nos faz um desconto nas inscrições.
A inscrição são 12 Euros, revertendo 6 Euros para a Unidade de Neonatologia (as crianças até aos 12 anos pagam só 6 euros). À semelhança do ano passado, temos ainda uma T-Shirt da Unidade para oferecer a cada participante.
Venha correr ou caminhar connosco, podendo fazer a sua inscrição (nome, data nascimento, morada, contacto telefónico, nº BI e NIF) até dia 2 de Setembro (para Mini- 8 Km ou Meia-Maratona- 21 Km) através dos e-mail:
groldao@sapo.pt (Graça Roldão)
joanasaldanha@sapo.pt (Joana Saldanha)
sábado, junho 20, 2009
Blog Ucineonatal
quarta-feira, abril 15, 2009
Bebé Borges (Teresinha)
Bebé Gonçalves
Estou a caminho dos quatro anos e um espertalhão que nem imaginam! Como se previa (palavras vossas) sou um valente e um apaixonado pela vida. Curiosamente os meus pais acham que a minha passagem pelo vosso "Hotel de 5*" foi uma daquelas partidas da vida, que me fez ser um menino com uma alegria imensa e com uma gratidão gigantesca pelo facto de existir. Apesar de pequenino todos os dias dou um sinal, um gesto, uma expressão que mostram o amor que tenho pela vida e por tudo o que me rodeia.....
- Há muitas maneiras de ter filhos: na barriga, no coração.
- Mãe, grávida no coração? O coração não tem filhos!
- Tem sim, e foi lá que tu nasceste, é lá que estás a crescer e é onde vais ficar. Para qualquer lado aonde vá, levo-te sempre no meu coração. "
BEBÉ PIEDADE - FLOR
segunda-feira, março 30, 2009
Bebé João
já estou com 5 meses e 3 semanas (- 1 mês de maturidade) e 5, 750 kg! tenho passado bem e a minha mãe/pai também :) ela evita levar-me aí para me verem porque diz que tem medo da bicharada que posso apanhar e como já tive a minha dose... resolveu enviar umas fotos para verem como estou crescido :) e bem de saúde!
já comecei a comer papas, sopas e frutas. Não gosto muito das papas, prefiro a fruta e a sopas, de preferência com carninha :)
vou dando notícias!
um beijinho para a tia Filipa, tia Ana e uma tia com uma côr de cabelo diferente que falava com a minha mãe de madrugada quando ela ligava para saber notícias minhas...e todas as outras cujos nomes a minha mãe não se lembra mas voz, cara, e carinho com que sempre me trataram e a ela, jamais irá esquecer!!!
João